Na sociedade em que vivemos, onde a política do esteriótipo prevalece, a cada dia que passa, percebe-se o quanto a mídia influencia o pensamento do homem contemporâneo.
Desde sua popularização, a partir da década de setenta, a televisão, através de propagandas e da imagem prestigiosa vinculada aos artistas, passou a ditar as tendências a serem seguidas pela população. Dessa forma, adolescentes e jovens, principalmente, acabam por deixar de lado características inatas, para não se tornarem os "patinhos feios" dos grupos a que pertencem. Em decorrência disso, a sociedade tende a perder, e muito, a sua identidade e passa a "produzir em série", toda uma camada da população, onde aqueles que tentam ser diferentes têm dois caminhos, completamente distintos, a percorrer: serem excluídos e humilhados ou elogiados e, consequentemente, imitados pelos demais.
A segunda opção ocorre em menor frequência, mas, nem por isso, deixa de ter a devida importância. Todos aqueles que possuem uma visão mais ampla dos fatos e conseguem, realmente, enxergar além de um rótulo, sejam eles de beleza, de inteligência ou de qualquer outro atributo, certamente, serão alguém de destaque na sociedade em que vivem. Entretanto, para que essa transformação ocorra, é necessário que as pessoas coloquem em pauta quais os reais valores que conferem ao homem um significado a sua existência. É claro que esse exercício requer maturidade emocional e psicológica, mas, para quem quer fazer a diferença no Mundo, isso é uma obrigação primordial.
Quando as pessoas se depararem com a verdade sobre os padrões, até então, adotados pela sociedade, perceberão o quanto perderam de suas vidas, ao deixarem "alguém" invadir as suas casas e lhes dizer qual rumo tomar em suas decisões. Como reflexo desse episódio, temos inúmeros casos que podem exemplificar o quanto um aparelho, de variados tamanhos, consegue manipular a mente de pessoas desprevinidas. Doenças, guerras, fome: engana-se quem pensa que esses são os males do século. A TV sim, de modo geral, é a responsável pela banalização da vida e pela transgressão dos valores éticos e morais do homem.
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